Saúde

Dieta low carb não é moda!

Sobre

Dieta low carb não é moda. A moda low carb não existe. Moda passa e isso não vai passar. Essa dieta era a dieta praticada por nossos antepassados há milhares de anos atrás. Na verdade, a volta da dieta low carb vem atender a uma necessidade dos dias atuais: a cura de uma epidemia de doenças degenerativas causadas por uma dieta 80% baseada em carboidratos de baixa qualidade como açúcar, glúten e farinhas refinadas.

A história

Esse método de alimentação conhecido hoje como dieta low carb surgiu primeiramente da dieta cetogênica. A dieta cetogênica começou na década de 20 como uma alternativa para tratar pacientes com epilepsia, e teve muito sucesso.

A dieta se popularizou nos anos 70 quando o filho de um produtor americano muito famoso utilizou a dieta cetogênica e conseguiu controlar o problema. Ele sofria cerca de 5 convulsões ao dia e depois de começar a dieta, passou a não ter nenhuma.

Já na década de 80, após seu marido Steven Jerry Newport  ter recebido o diagnóstico de suspeita de Alzheimer, a médica pediatra Mary Newport, da Flórida, Estados Unidos, dedicou-se a estudar a doença.

Em razão de suas pesquisas, ela tratou seu marido, que já apresentava mal de Alzheimer em um estágio avançado, com a dieta cetogênica. Ela fez a inclusão de triglicerídeos de cadeia média, assim como os presentes no óleo de coco e retirou os alimentos com alto índice de carboidratos.

Esta médica escreveu um livro: Doença de Alzheimer: e se existir uma cura? onde conta a evolução do caso do marido e as reversões que ela conseguiu fazer. Ele voltou a caminhar e dirigir, ler e escrever, tudo através da dieta cetogênica.

Dieta cetogênica

A estratégia presente na dieta é um rearranjo alternativo entre os macronutrientes que devem compor a alimentação. Neste tipo de dieta, a maior fonte de energia passa a ser as gorduras.

Ao contrário do que se acreditou por muitos anos, a ingestão de gorduras saturadas e monossaturadas não causa dano ao organismo, pelo contrário, gera benefícios.

As proteínas permanecem sendo consumidas em quantidades adequadas, e os carboidratos em quantidades mínimas. O processo fisiológico do corpo humano é quebrar a gordura em ácidos graxos e corpos cetônicos para obter energia suficiente para os processos celulares.

Sem carboidratos, o corpo é praticamente forçado a quebrar, além da gordura que vem dos alimentos, aquela que já está acumulada. A gordura se acumula geralmente devido aos excessos de carboidratos na alimentação, o que gera sobrepeso.

Porém, estudos recentes vêm mostrando que a dieta cetogênica deve ser aplicada em alguns casos e por período determinado, sob pena de causar danos aos organismos.

A evolução da dieta lowcarb

A dieta low carb é uma adaptação da dieta cetogênica. Na dieta cetogênica a redução de carboidratos é drástica, limitando-se a 50 g por dia no máximo.

Já na dieta low carb, o consumo de carboidratos é reduzido, porem não se limita a 50 g por dia.

Baseada na ingestão de mais proteína e gordura e pouco carboidrato, cerca de 60 a 200 g de carboidrato por dia, dependendo da individualidade da pessoa.

Quando se está numa dieta de baixo carboidrato, o cérebro fica mais alerta e ativo. Melhora do foco e da atenção também são benefícios relatados. Além da consequente perda de peso.

No corpo

Os corpos cetônicos são as substâncias formadas pelo fígado, depois de processar os ácidos graxos, provenientes da gordura ingerida.

O nome dieta cetogênica vem do fato do que os níveis dos corpos cetônicos aumentam quando se pratica esse tipo de alimentação, e eles serão os responsáveis por aumentar substancialmente a energia do cérebro.

O corpo entra em estado de cetose, e leva a uma otimização da quebra da gordura para obter energia, já que não existe energia suficiente proveniente dos carboidratos.

Além de tudo isso, o consumo mínimo de carboidratos leva a diminuir os níveis de insulina, o que acaba prevenindo a diabetes e doenças cardiovasculares.

Benefícios

Ao diminuir a quantidade de carboidratos, o corpo todo entra em estado de sobrevivência positiva. Ele precisa arranjar uma outra fonte de energia para o cérebro.

É importante salientar que os carboidratos são macronutrientes, que não são essenciais à vida. Eles não desempenham nenhum papel especial. E o nosso corpo é biologicamente preparado para enfrentar longos períodos de jejum.

O que acontece durante a dieta cetogênica é que o corpo começa a produzir corpos cetônicos e estes vão servir de combustível para o cérebro. Assim, eles acabam diminuindo a necessidade de consumir carboidratos.

Período de adaptação

Como toda dieta, tanto a cetogênica como a low carb têm um período de adaptação. O corpo vai tentar buscar carboidrato. Isso acontece por força do hábito. Estamos acostumados a consumir carboidrato a toda hora, portanto o corpo vai pedir por isso no começo.

Quando este mecanismo é acionado e o cérebro começa a se adaptar, o que pode levar em torno de 3 a 10 dias, a vontade de comer carboidratos irá diminuir consideravelmente.

Quando o processo de adaptação estiver concluído, o corpo passa a experimentar uma fonte de energia que consegue gerar muito mais energia do que o próprio carboidrato.

A dieta cetogênica alimenta o cérebro de uma forma que não permite a baixa de energia. E mais ainda, consegue regular algumas funções cerebrais, como o caso da epilepsia.

Na dieta cetogênica, com menos carboidrato e menos insulina, o nível de energia aumenta e acontece algo incrível: a fome diminui. Os hormônios que sinalizam a saciedade se elevam e os que sinalizam fome acabam estando menos presentes.

Princípio da individualidade

O princípio da individualidade deve ser o mais importante quando o assunto é dietas alimentares. Muitos mitos se criaram e precisamos sair da superficialidade das informações para que possamos entender um pouco mais do assunto e tirar nossas próprias conclusões.

Pra mim funciona assim: tudo que leio, e acredito que faça algum sentido, eu testo. Testo em mim mesma. Eu sou o meu grande experimento biológico. E as vezes, para ter certeza, testo várias vezes.

A melhor forma de verificar alguma informação sobre alimentação é pesquisar em fontes seguras. Desconfie de qualquer informação que venha da indústria alimentícia, por questões óbvias.

O jeito é testar em você mesmo.  A dieta low carb só pode ser compreendida se for vivida. Testando em você mesmo, será possível verificar a força e a vitalidade que advém dessa forma de se alimentar!

Princípios da dieta low carb

  • Alta Ingestão de gordura natural dos alimentos
  • Baixa ingestão de carboidratos
  • Comer quando tiver fome e não a cada 3 horas obrigatoriamente (é fundamental diferenciar a fome da vontade de comer!)
  • Esquecer os produtos DIET, LIGHT, FIT, LOW FAT
  • Não se preocupe com restrição calórica, nem com contagem de calorias
  • Eliminar o açúcar
  • Reduzir grãos
  • Eliminar trigo e seus derivados
  • Diminuir o consumo de raízes, principalmente para os que precisam perder mais peso
  • Ingerir comida de verdade, natural, sem aditivos químicos e não industrializada

Quais alimentos

São muitos, mas segue uma lista com alguns exemplos.

  • Ovos
  • Carnes, peixes e frutos do mar
  • Cogumelos
  • Folhas: alface, acelga, rúcula, couve, mostarda, agrião, espinafre, endívia, almeirão, beldroega, bertalha
  • Legumes: brócolis, abobrinha, tomate, couve-flor, alcachofra, nabo, rabanete, pimentão, repolho, berinjela, abóbora, jiló, couve-de-bruxelas, quiabo, aspargos, pepino, azeitonas, cebola, alho, chuchu, alho-poró, palmito. *Cenoura e beterraba podem ser consumidas, mas com cuidado, pois elas possuem um teor maior de carboidratos
  • Batata doce e cará devem ser consumidos com parcimônia. Não consumir batata inglesa, mandioca, batata baroa
  • Frutas de baixo índice glicêmico: Abacate, frutas vermelhas como morango, framboesa, amora, mirtilo, pitanga, jabuticaba, acerola, seriguela, damasco, limão, kiwi, maracujá, coco, maça verde – Consumo moderado para ameixa, pêssego, nectarina, laranja, mexerica, maçã, pera e mamão papaia.
  • Sementes oleaginosas e castanhas
  • Azeite de oliva, óleo de coco, ghee ou manteiga, azeite de dendê, óleo de palma
  • Café, chá, ervas e especiarias

Minha experiência

Sempre me alimentei bem. Bom, pelo menos era o que eu achava, até começar a estudar mais a fundo o mundo da alimentação. Muitas coisas são ditas e escritas hoje, exigindo mais atenção na hora de discernir o que serve e o que não serve. Ou ainda, o que serve para os outros, mas não serve pra você.

Quando comecei a conhecer a dieta low carb, as informações que estavam ali faziam sentido pra mim. A quantidade de carboidratos disponíveis na dieta humana moderna e a diferença da dieta dos nossos antepassados, correlacionados com a epidemia de doenças relacionadas a alimentação, como diabetes, obesidade, demências, dentre outras, fez todo sentido pra mim.

Então fui testar, comecei primeiro a tirar o carboidrato da manhã. Uma dica: geralmente quando tentamos implementar mudanças alimentares de forma radical, elas não se sustentam. Por que as mudanças requerem mudanças de hábitos, repetição dos novos hábitos e aí sim, constância.

Sugiro então, comece com pequenas mudanças, passo a passo, de mansinho… aí sim você chegará a resultados. Tentar ser perfeito neste mundo imperfeito é sinônimo de frustração.

Com esta primeira mudança, de não consumir mais carboidratos pela manhã, já senti uma notável diferença na minha energia. Durante toda a manhã, nem um bocejo, nada de preguiça, pensamentos mais claros e focados. Fiquei impressionada.

Daí por diante, comecei cada vez mas reduzir os carboidratos e cheguei a experimentar 18 dias sem consumir nenhum tipo de açúcar, nem frutose.  Experienciei uma força boa! Esperança, vontade de concretizar novos projetos. Muito legal. Fiquei impressionadíssima!

Fiquei bem empolgada com minha descoberta, de como ter mais energia, pois esta sempre foi uma questão pra mim. Quero fazer tantas coisas, malhar mais, estudar mais, ter mais disposição para estar com a minha família e amigos, por isso sempre estou buscando formas de ganhar mais energia.

Sem carboidratos pela manhã

Para uma manhã sem crash, alimente-se de boa gordura e boa proteína.

Durante a noite, o corpo efetiva diversos processos metabólicos que geram resíduos e radicais livres. No período da manha o corpo limpa o organismo desse lixo produzido durante a noite.

Pela manhã devemos evitar a entrega de alimentos complexos, de difícil digestão, para colaborar com o corpo durante este processo de limpeza.

 

Permita-se impressionar-se!

Nós somos a máquina mais fantástica de todas, funcionamos com perfeição quando bem alimentados, com o combustível certo, troca de óleo e limpeza periódicas. Experimente e tire suas próprias conclusões.

Desafie-se. Experimente tirar os carboidratos da sua manhã. Lembre-se que cada desafio que nos propomos a fazer e dele saímos vitoriosos nos fortalece e nos dá poder:  poder sobre nós mesmos!

A força de vontade é um músculo, precisa ser exercitado para ficar forte.

Um abraço!
Até a próxima.

 

BIBLIOGRAFIA

 

  • VOLEK, S, J; BALLARD, K, D; SILVESTRE, R; JUDELSON, D, A; QUANN, E, E; FORSYTHE, C, E; FERNANDEZ, M, L; KRAEMER, W, J.
    Effects of Dietary Carbohydrate Restriction Versus Low-Fat Diet on Flow-Mediated Dilation. USA, 2009.
  • VOLEK, S, J; FERNANDEZ, M, L; FEINMAN, R, D; PHINNEY, S, Dietary Carbohydrate Restriction Induces a Unique Metabolic State Positively Affecting Atherogenic Dyslipidemia, Fatty Acid Partitioning, and Metabolic Syndrome. United States, 2008.
  • VOLEK, S, J; PHINNEY, S, D; FORSYTHE, C, E; QUANN, E, E; WOOD, R, J; PUGLISI, M, J; KRAEMER, W, J; BIBUS, D, M; FERNANDEZ, M, L; FEINMAN, R, D. Carbohydrate Restriction has a More Favorable Impact on the Metabolic Syndrome than a Low Fat Diet. USA, 2008.
  • BLESSO, C, N, PhD; ANDERSEN, C, J, MS; BARONA, J, PhD; VOLK, B, MS; VOLEK, J, S, PhD, RD; FERNANDEZ, M, L, PhD. Effects of Carbohydrate Restriction and Dietary Cholesterol. Provided by Eggs on Clinical Risk Factors in Metabolic Syndrome. USA, 2013
  • KHALIFA, A, A, M. Sc.; MATHEW, T, C M. Sc., Ph.D; PATH, F, R, C; ZAID, N,S, A, B.Sc., Ph.D; MATHEW, E, B. Sc; DASHTI, H, M, M.D., Ph.D., F.I.C.S., F.A.C.S. Therapeutic Role of Low-Carbohydrate Ketogenic Diet in Diabetes. USA, 2009.

 

 

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