Somos apenas 0.5% humano!
Para cada célula que existe no nosso corpo, existem 9 “células” pegando carona. Não somos só carne e sangue, músculo e osso, cérebro e pele. Existe em nosso corpo trilhões de bactérias e fungos que convivem harmoniosamente conosco. Nosso intestino abriga 100 trilhões desses amigos. Somos mais “eles” do que “nós”.São cerca de 4 mil espécies diferentes, cada uma com sua função. Eles habitam nosso corpo por dentro e por fora. Todos esses microrganismos compõe um mundo chamado Microbiota ou Microbioma.
MICROBIOMA E A NOSSA SAÚDE
Essa colônia de micróbios trabalha em harmonia com nosso corpo. Eles cuidam da gente, e nós devemos cuidar deles. Essa comunidade se chama microbioma.
A saúde do nosso microbioma determina nossa saúde. Determina também nosso comportamento e hábitos alimentares.
Existem evidências científicas que mostram que perturbações ao nosso microbioma, como uso de antibióticos, alimentos inflamatórios, poluição e stress, estão por trás de distúrbios gastrointestinais, alergias, doenças autoimunes e até mesmo obesidade. Essas perturbações não afetam apenas a saúde física, mas também a mental. Pesquisas mostram que problemas no microbioma estão relacionadas a ansiedade, depressão, transtorno obsessivo-compulsivo e autismo.
PROJETO GENOMA HUMANO
O projeto GENOMA revolucionou a ciência, mas foi bem decepcionante para a maioria dos cientistas. Explico:
Um famoso verme chamado C. Elegans tem 20.500 mil genes. Uma pulga d’água tem 31 mil. Um pé de arroz tem 40 mil genes. Nenhum deles fala, pensa ou dança. Os cientistas esperavam que nós tivéssemos muito, muito mais genes que essas espécies.
SÓ 20 MIL
Mas, humildemente, nós só temos 20.000 genes. Então, como é possível explicar o grau de complexidade do nosso organismo, sendo administrado por apenas 20 mil genes?
Acontece que esses 20 mil genes não controlam nosso corpo sozinho. Não estamos sós. Cada corpo humano é na verdade um super organismo, uma coletividade de células, bactérias e fungos, que juntos, em cooperação controlam e sustentam a vida em nós.
Juntos, os microrganismos que vivem no nosso corpo superam 4,4 milhões de genes. Daí a nossa complexidade falante, pensante e motora. Segundo esses números, somos apenas 0,5% humano. Em razão desses fatos, surge o PMH, Projeto Microbioma Humano!
PROJETO MICROBIOMA HUMANO
Esse projeto foi criado para identificar as espécies presentes no corpo humano através do DNA.
O PMH (Projeto Microbioma Humano) veio a revelar mais sobre o que significa ser humano do que nosso genoma jamais foi capaz. Somos para esses micróbios um mundo de habitats, ecossistemas e oportunidades.
De acordo com o Professor Jeffrey Gordon, pai do projeto:
“Essa percepção do nosso lado microbiano está trazendo uma nova visão de nossa individualidade. Uma nova noção de nossa ligação com o mundo microbiano. O reconhecimento do legado de nossas interações pessoais com nossa família e o ambiente no princípio da vida. Está fazendo com que paremos e reflitamos sobre o fato de que poderia haver mais uma dimensão em nossa evolução humana.”
O PMG primeiramente analisou a flora bacteriana de pessoas saudáveis e estabeleceu um parâmetro. Daí passou a estudar as alterações causadas na flora de pessoas com estado de saúde ruim e se as doenças modernas estavam relacionadas a essas alterações. Bingo!
Os estudos estabeleceram uma relação entre uma flora bacteriana precária (disfuncional) com inúmeros problemas de saúde, dentre eles:
- Acne
- Psoríase
- Dermatite
- Alergias
- Inflamações intestinais
- Câncer de intestino
- Obesidade
- Problemas mentais
- Doenças autoimune
CÓLON
É nele que as coisas acontecem. Nosso cólon, que é a maior parte do intestino grosso, é a moradia de cerca de 1 trilhão (1.000.000.000.000) de indivíduos. Esses microorganismos são responsáveis por recolher os refugos dos alimentos e converter isso em energia.
Os pesquisadores, através das fezes, puderam analisar e conhecer mais sobre as 4 mil espécies de microorganismos que vivem no nosso cólon. O que descobriram é que esses amigos não são apenas parasitas coletores dos nossos resíduos, nós também tiramos proveitos deles, especialmente para terceirizar funções, como por exemplo a produção de vitamina B12.
As Bacteroides por exemplo, um tipo de microrganismo bem comum no nosso intestino, cuidam das paredes intestinais, trabalho essencial para manter nosso organismo saudável. Mas a função desses organismos vai muito além.
DE 2 GERAÇÕES PARA MAIS DE 80 ANOS
As inovações médicas e as medidas de saúde pública fizeram uma diferença profunda na vida humana.
Em 1900, a expectativa de vida média em todo o planeta era de 31 anos. Viver num país desenvolvido melhorava essa perspectiva para pouco menos que 50 anos. As maiores causas de morte no mundo eram as doenças infecciosas como tuberculose, pneumonia, varíola, difteria. Mas 4 grandes eventos contribuíram para a mudança do cenário, onde passamos de 2 gerações para mais de 80 anos, com vários chegando a mais de 100.
Foram essas:
- O surgimento das vacinas
- A prática médica higiênica
- A teoria dos germes
- O descobrimento da penicilina.
Surgia a era dos antibióticos. De fato, o surgimento dos antibióticos salvou e continua salvando muitas vidas. As pessoas não morrem mais de doenças infecciosas, porém, a quantidade de novas doenças mostra que não somos mais saudáveis do que éramos antigamente.
NOVAS DOENÇAS
A quantidade e gravidade de doenças que assolam o mundo hoje é assustadora. Além das doenças graves, que matam aos montes, temos uma enormidade de sintomas desagradáveis que fazem parte da vida cotidiana da população. O mundo sofre hoje com diversos problemas de saúde, em especial doenças autoimunes como:
- Artrite reumatoide
- Tireoidite de Hashimoto
- Diabetes tipo 1
- Lúpus
- Vasculite
- Doença de Addison
- Polimiosite
- Síndrome de Sjögren
- Esclerose múltipla
- Glomerulonefrite (inflamação dos rins)
- Infertilidade
- Câncer
- Doença celíaca
- Autismo
Doenças autoimunes acontecem em razão de um sistema imunológico disfuncional, onde as substâncias pró-inflamatórias, produzidas pelo corpo, necessárias ao nosso processo de cura, não cessam e começam a agredir nosso próprio organismo. Além disso, temos as doenças que mais matam no mundo hoje, o trio parada dura:
- Diabetes tipo 2
- Doenças cardiovasculares
- Obesidade
E sintomas como:
- Dor de cabeça
- Problemas digestivos
- Prisão de ventre ou diarreia
- Alergias de pele
- Alergias respiratórias
- Cansaço crônico
- Pressão alta…
Esse é novo normal.
IMPRESSIONANTE
O que mais impressiona nesse quadro é que essas novas doenças são basicamente decorrentes de estilo de vida e alimentação.
Ou seja, não estamos mais nas mãos dos germes e da contaminação desenfreada que não podíamos controlar. Estamos agora nas mãos de nossas próprias escolhas.
Acredito que a maioria das pessoas não sabem que essas doenças estão relacionadas aos hábitos de vida, e pensam que ainda é um traço genético que determina seu destino. Mas não é bem assim. Seu destino não está nos seu genes.
O QUE MUDOU?
O aumento impressionante de sobrepeso e obesidade desde 1950, junto com as doenças acima mencionadas, é resultado das nossas mudanças de hábitos.
Mais da metade da população mundial está acima do peso ou obesa. É muita gente! São quase 4 bilhões de pessoas!
Mas não era assim antigamente. Em 1930 a grande maioria da população era magra. Muito pouca gente com sobrepeso e raros obesos.
O peso das pessoas nessa época era tão uniforme, que não havia preocupação dos governos em coletar dados.
COLETA DE DADOS
Em decorrência do súbito aumento de peso e surgimento de novas doenças, em 1950, o governo americano começou a coletar dados.
Na primeira pesquisa nacional, feita no início da década de 60, 13% dos alunos já eram obesos. Outros 30% já estavam com sobrepeso. Em 2000 a proporção de adultos com sobrepeso ou obesos era de 64%. O Reino Unido seguiu o mesmo padrão.
MUDANÇA ESTRUTURAL
Além da mudança alimentar que passou a ser baseada em produtos alimentícios açucarados em larga escala, outro fenômeno mudou a nossa história. As mulheres, que antes cuidavam da alimentação da família, começaram a trabalhar e não mais podiam dedicar tempo a isso.
Além dessa mudança estrutural, outro fator foi determinante para a perda de saúde do ser humano: passamos de uma vida ativa, para uma vida sentada.
Ou seja, temos de forma bem prática a solução para o sofrimento e doenças que machucam muita gente. Não estou dizendo que a solução é fácil de ser aplicada, mas sim, é simples: Comer de forma mais natural possível, evitando produtos industrializados em especial açúcar, e fazer atividade física.
OBESIDADE E DOENÇAS
A obesidade não envolve apenas o excesso de peso e o desconforto na auto-estima, que geram várias outras questões. Trata-se de uma condição que pode levar a diabetes 2, doenças cardíacas e até certos tipos de câncer, distúrbios incrivelmente comuns.
DOENÇAS MENTAIS
As doenças mentais também tem aumentado drasticamente desde os tempos da minha bisavó. Pessoas com distúrbios psicológicos eram raras. Hoje em dia, mais e mais pessoas estão sendo medicadas para conseguirem suportar a vida em sociedade. Mesmo quando começaram os registros, em 2000, ainda não chegavam a atingir metade do número de pessoas que atingem atualmente.
EIS A QUESTÃO
Por que essas doenças do século XXI estão ocorrendo? Assim como a altura de uma pessoa resulta não apenas no seu genes, mas do ambiente – nutrição, exercício físico, estilo de vida, o mesmo ocorre com o risco de doenças.
A maioria dos problemas de saúde de hoje são:
- Associados a alergias e doenças autoimunes, ou seja, relacionadas ao sistema imunológico.
- Disfunção intestinal.
Ambos os tópicos estão relacionados com nosso microbioma.
Ou seja, ao invés de medicar os sintomas, devemos cuidar dos nossos amigos e do nosso intestino, porque lá está a resposta para nossos problemas da sociedade moderna.
Isso não é novidade. Hipócrates, considerado pai da medicina, nascido 400 anos a.C, já dava o recado: “A morte começa no cólon.”
AS DUAS ILHAS
Um estudo muito interessante mostra a diferença na saúde da população de duas ilhas bem distintas! Icaria, uma ilha grega, tem uma das populações mais saudáveis e longevas da terra. Uma considerável parte da população vive perto de 100 anos e sem doenças. Manhattan, famosa ilha em Nova Iorque, é assolada pelas novas doenças e a expectativa de vida é de 80, sendo que os últimos 20 anos de vida necessitam de cuidados especiais em razão da saúde precária.
Qual a diferença no estilo de vida dessas duas ilhas?
Os pontos principais são:
- Parto normal x cesariana
- Alimentação natural x Produtos alimentícios
- Uso raro de antibióticos e medicamentos x Uso excessivo
- Vida ao ar livre (Sol e ar puro) x Vida encaixotada (Luz artificial e ar condicionado)
- Água limpa x Água contaminada com flúor e cloro
- Atividade física x Sedentarismo
- Tranquilidade x Stress
- Meio ambiente limpo x Poluição
- Vínculos familiares x Isolamento
- Sentimento de missão (Propósito) x Ausência de propósito
Além, desses fatores, e por causa deles, os habitante da ilha grega tem em comum uma microbiota saudável, diferentemente dos nossos amigos nova iorquinos que tem um microbioma disfuncional.
O CAMINHO DA SAÚDE
Então o caminho para a saúde é cuidar do nosso microbioma. E não estamos fazendo nada demais, pois olha o que eles fazem por nós:
- Auxiliam a digestão e absorção de nutrientes
- Criam uma barreira física contra invasores em potencial, como bactérias do mal, vírus nocivos e parasitas prejudiciais
- Atuam como máquina desintoxicante.
- Desempenham um papel na prevenção de infecções e servem como linha de defesa contra toxinas que alcançam o intestino
- Influenciam profundamente a resposta imunológica. O intestino é o principal órgão do sistema imunológico. As bactérias são capazes de educar e apoiar o sistema imunológico, prevenindo doenças autoimunes
- Produzem importantes enzimas e substâncias que colaboram com nossa biologia
- Produzem vitaminas e neurotransmissores importantes para o cérebro
- Ajudam a lidar com stress através dos efeitos sobre o sistema hormonal
- Ajudam a ter uma boa noite de sono pois ajuda na produção dos hormônios que fazem a gente dormir
- Ajudam no controle dos processos inflamatórios (esses influenciam o risco de praticamente todas as formas crônicas de doenças)
Fica claro que as bactérias do bem não são invasoras que somente desfrutam de alojamento e boa comida. Elas influenciam no prevenção de:
- Transtornos cerebrais
- Doenças mentais
- Câncer
- Asma
- Alergias alimentares
- Diabetes
- Sobrepeso
- Obesidade
- Doenças autoimunes
A CULPA É DOS BICHINHOS
Um experimento interessante realizado por Jeffrey Gordon, da universidade de Washington, em 2013 mostra o poder desses bichinhos. Ele e sua equipe fizeram com que camundongos recém-nascidos passassem a conter micróbios ou de uma mulher obesa ou de sua irmã gêmea magra, e depois promoveram a mesma dieta em quantidades idênticas aos dois grupos. Observaram que os camundongos, mesmo comendo a mesma coisa, tomaram rumos diferentes em relação ao peso. Os animais que receberam as bactérias da mulher obesa engordaram rapidamente, enquanto a outra turma não. Os camundongos, agora gordos, tiveram acesso às bactérias da mulher magra, e estes perderam peso se tornando magros. Eles interpretaram a experiência da seguinte forma: a flora intestinal dos camundongos obesos era carente de bactérias que têm um importante papel na manutenção do metabolismo normal e peso saudável.
A equipe de cientistas de Gordon é pioneira nas pesquisas que associam a qualidade da dieta à qualidade e diversidade da flora bacteriana e o risco de obesidade. Em outra pesquisa com camundongos, Gordon demonstrou que camundongos humanizados com a nossa dieta ocidental – pobre em fibras, frutas e vegetais, mas rica em gorduras ruins e açucares, mesmo sendo expostos às bactérias magras tornam-se obesos, ou seja, uma dieta pouco sadia impede que as bactérias emagrecedoras atuem e tenham um impacto positivo no organismo.
ELES INFLUENCIAM NO NOSSO COMPORTAMENTO
Outra experiência realizada pelo autor e médico David Pearmutter conta o seguinte: Haviam dois grupos de ratos. Uns tímidos e outro destemidos. Eles tiraram as bactérias de ambos os grupos e colocaram no grupo oposto. Pasmem: os ratos tímidos se tornaram audaciosos e os destemidos ficaram tímidos. As bactérias do nosso intestino são capazes de determinar nosso comportamento.
Nesse vídeo eu conto esses experimentos de forma bem simples. Espero que você goste.
REFLORESTAMENTO
Infelizmente, nossa flora bacteriana amiga está sendo exterminada em razão do nosso estilo de vida moderno.
Então o que podemos fazer para cuidar da nossa flora bacteriana amiga?
O primeiro ponto é parar de agredir.
AS 3 FORÇAS QUE ATACAM OS BICHINHOS DA SUA BARRIGA
- Exposição a substâncias que matam ou afetam as bactérias, dentre elas:
-
- Produtos químicos do ambiente como desodorantes aerosol e produtos de limpeza, cosméticos
- Ingredientes de alimentos inflamatórios como açúcar, glúten e lácteos
- Conservantes alimentares
- Água com cloro e flúor
- Drogas como antibióticos
- A falta de nutrientes essenciais aos diversos grupos de bactérias sadias, favorecendo a proliferação de bactérias ruins.
- Stress: Altamente nocivo para nossa saúde como um todo.
ALIMENTO PARA O MICROBIOMA
Dr. David Pearmutter, especialista no assunto, informa que pesquisas mostram que alterações significativas na variedade de bactérias intestinais podem ocorrer em apenas seis dias após a introdução de um novo protocolo alimentar. Lembrando que cada um é um, e que a reabilitação vai depender do estado atual do intestino.
Aqui 6 dicas para nutrir um microbioma saudável:
- Escolha alimentos ricos em probióticos como Kimchi, chucrute e kombucha. A base da fermentação desses alimentos geralmente é o ácido láctico. Você pode comprar cápsulas de probióticos também, como Kefir Real.
- Corte os carboidratos refinados da sua dieta e adicione as gorduras de alta qualidade.
- Consuma chá, café e chocolate! Café e chocolate com moderação. Chá sempre que quiser. Todos contém polifenóis, poderosos antioxidantes que ajudam a flora.
- Beba água pura. A água encanada tem uma enorme quantidade de flúor e cloro, que afetam e matam nossa flora.
- Faça Jejum de tempos em tempos, isso promove alterações positivas na flora intestinal. O jejum beneficia as bactérias boas que tem um tempo maior de vida do que as bactérias ruins.
- Escolha alimentos ricos em prebióticos. Prebióticos são a comida dos probióticos (bactérias do bem). São alimentos ricos em fibras não digeríveis como biomassa de banana verde, todos os vegetais fibrosos, fibras das frutas, psyllium, etc.
Eu te convido a fazer um teste. Aplique essas 6 dicas por pelo menos 2 meses e veja como você vai se sentir. Observe se algum sintoma desagradável irá desaparecer. Perceba sua pele, seu sono. Observe as fezes. O mais importante, note a sua disposição e clareza mental!
Essa é a melhor forma de verificar se esse conhecimento lhe foi útil. Espero que sim.
Um abraço.
Referências
- Internacional Human Genome Sequencing Consortium (2004). Nature 431:931-945.
- Bry, L. et al. (1996). A model of host-microbial interaction interactions in an open mammalian ecosystem. Science 273: 1380-1383.
- The Human Microbiome Project Consortium (2012). Nature 486: 207-214.
- Prevalência, riscos e soluções na obesidade e sobrepeso: here, there, and everywhere
- Troiano, R. P. et al. (2000). Energy and fat intakes of children and adolescents in the United States: data from the National Health and Nutrition Examination Surveys. American Journal of Clinical Nutrition 72: 1343s-1353s.
- Organização Mundial de Saúde (2014). Global Health observatory data – Overweight and Obesity. Disponível em: http://www.who.int/gho/ncd/risk_factors/overweight/en/.
- Alanna Collen. 10% Humano, Como os microrganismos são a chave para a saúde do corpo e da mente.
- Dr. David Perlmutter. Amigos da Mente, Nutrientes e Bactérias que vão curar e proteger seu cérebro.
- A ilha grega que guarda o segredo da longa vida – BBC News Brasil
- Dan Buettner, “The Island Where People Forget to Die”. New York Times Magazine, 24 out. 2012. Disponível em: www.nytimes.com/2012/10/28/magazine/the-island-where-people-forget-to-die.html