Empreendedorismo! Eu amo essa palavra.
Realmente acredito que o caminho para um mundo melhor é a difusão da produção de alimentos de forma integral, ou seja, menos indústrias e mais pequenos e grandes empreendedores fazendo comida de verdade. Indústrias alimentícias só almejam lucro e vendem produtos que não podem ser considerados alimentos, já que, além de não nutrirem o corpo, nos deixam doentes.
Que bom que estamos despertando para isso e o mercado alimentício – como as pesquisas já mostram – está mudando para melhor. Já vimos e comprovamos que do jeito que está não está bom.
Muitas e muitas pessoas adoecendo em razão de escolhas equivocadas.
Esse cenário acendeu um alerta. É hora de mudar!
O poder das escolhas.
Uma escolha, uma renúncia. A cada escolha feita, surge uma consequência positiva ou negativa. Conforme conhecemos mais sobre nós mesmos e nossas preferências, podemos fazê-las de forma mais consciente e, consequentemente, colher frutos positivos. Assim é com os alimentos. Cada alimento que selecionamos traz consigo uma consequência positiva ou negativa.
Quando priorizamos alimentos saudáveis, densamente nutritivos, ricos e puros, estamos fazendo a escolha por comidas que constroem nosso corpo. Quando optamos por alimentos pobres, inflamatórios ou poluídos por produtos químicos, pesticidas e agrotóxicos, antibióticos e hormônios, estamos fazendo uma escolha por comidas que degeneram o organismo, são o que chamamos de alimentos destrutivos, que causam inflamação e nos intoxicam.
Existem ainda os alimentos intermediários, que, se consumidos esporadicamente, não causam dano ao organismo, porém, se consumidos sempre, não se tornam a escolha ideal. Devemos priorizar alimentos construtivos sempre. Destrutivos nunca. Intermediários esporadicamente, cerca de 2 a 3 vezes por semana, dependendo do caso. Eu vou compartilhar com vocês um mapa [a]do que eu considero alimentos construtivos, destrutivos e intermediários para você conhecer um pouco mais sobre eles.
A dura realidade.
As pessoas hoje vivem em estado de cansaço crônico, e o aparecimento de diversos incômodos e doenças se tornou absurdamente comum. Os produtos industriais são todos destrutivos por natureza – são acrescidos de conservantes químicos, corantes, estabilizantes e mais toxinas que devastam o nosso corpo. O consumo desses produtos alimentícios é responsável pelas doenças degenerativas existentes hoje em dia. Eles destroem a vida que há em nós.
O mundo está doente, porém 80% das doenças que assolam a humanidade atualmente são preveníveis pela escolha acertada por alimentos bons de verdade e atividade física.
A indústria já percebeu…
Esta é a nova onda do mercado de alimentação. Uma crescente demanda por produtos saudáveis, especificamente por produtos sem glúten e sem farinhas, sem açúcar e com opções sem lactose.
O mercado de alimentação saudável e funcional está em franca expansão. O próprio Sebrae, por exemplo, que é a principal entidade do Brasil ligada a negócios e empreendedorismo, já evidenciou que o setor cresceu 98% nos últimos anos e que deve continuar nessa ascensão… As pesquisas na internet por comidas mais saudáveis também já aumentaram 150% nos últimos meses.
De acordo com o relatório anual divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), os empreendimentos de alimentação finalizaram 2016 com aumento médio no faturamento de 9,3% em relação a 2015 – na contramão da expectativa de queda por conta da crise que o País enfrentava naquela época.
A Brasil Food Trends, pesquisa gigantesca patrocinada por grandes marcas, como Grupo Pão de Açúcar, Nestlé e Danone, tirou a conclusão aparentemente óbvia de que a principal tendência alimentar é simples: vamos comer cada vez mais saudável – não que informações de indústrias sejam confiáveis, mas elas estão fazendo essa pesquisa porque estão de olho nesse mercado.
Na minha visão, porém, não tem como a indústria criar alimentos que são bons para a saúde de verdade. O que ela faz é investir em marketing para vender algo que não é saudável com cara de saudável. E um dos argumentos para você tratar com seus clientes é esse.
Comida boa, caseira, nutridora e feita com carinho não tem preço. A comida industrial que é cara na verdade, pois não entrega nada de bom para o corpo e ainda cobra o preço alto das doenças.
Comida industrial envelhece, engorda e adoece, simples assim. E o Euromonitor, a principal empresa de pesquisa do mundo, trabalhou com o Sebrae e estimou o mercado saudável já em mais de 35 bilhões de dólares anuais, deixando o Brasil como o quarto maior mercado do mundo de comidas saudáveis… Isso me deixa muito animada! E sabe o que é mais legal disso tudo? É que tudo indica que estamos apenas no comecinho dessa tendência.
A grande oportunidade!
Essa movimentação do mercado alimentício em busca de alimentos mais saudáveis fez com que um novo e promissor nicho surgisse: produtos low carb, ou seja, que não levam farinhas refinadas, são ricos em gorduras de qualidade e têm baixo teor de carboidrato.
E também existe a crescente procura por produtos veganos, ou seja, que não fazem uso de ingredientes de origem animal. Isso não é moda. Moda passa, mas essa tendência não vai passar. Cada dia aparecem mais pessoas nos consultórios médicos pedindo ajuda por estarem intolerantes a produtos com glúten, açúcar e lactose. A necessidade por alimentos sem esses ingredientes tem aumentado sensivelmente e a maioria das pessoas não está disposta a fazer seus próprios preparos.
Em cada esquina, você encontra uma padaria com pães, bolos, biscoitos e salgados cheios de farinha, açúcar e conservantes químicos, os quais causam muito mal à nossa saúde. Sem falar das gorduras sintéticas, como a margarina, que estão presentes em quase todos os produtos vendidos em padarias e supermercados. Mas é bem difícil achar lojas especializadas que ofereçam pães, bolos e salgados saudáveis de verdade e que sejam, além de tudo, gostosos de verdade. Mais difícil ainda é encontrar esses produtos na versão lowcarb.
Já existe, nas lojas de produtos naturais, certa quantidade desses produtos, mas a maioria não tem qualidade de textura e sabor. E, quando têm, são contaminados por conservantes e outros componentes ruins para a nossa saúde.
Esse cenário está totalmente conectado ao Movimento da Comida Local.
Concluindo…
Esta é a minha missão, orientar sobre alimentação saudável e formar profissionais que levem à população um produto mais saudável, saboroso e bonito.
Cada um de nós pode fazer a diferença na vida das pessoas que necessitam desses produtos. E ainda ter um negócio lucrativo.
Interessante, não é? Eu fico muito entusiasmada com essa ideia, pois é um sinal de que muita gente está se conscientizando e buscando cuidar melhor da saúde e da família.
Neste período de pandemia, cresceu ainda mais a procura por uma alimentação saudável, já que muitos estão percebendo que sua única defesa verdadeira é a imunidade forte, ou seja, a boa saúde, que é baseada principalmente na alimentação saudável.
Dito isso, este é um mercado novo, porém duradouro, em que você tem a chance de empreender com sucesso e ainda levar saúde para as pessoas, fazendo o bem ao mundo.
Desejo muito sucesso para você!