Julia Murça – Empreendedorismo, Alimentação e Saúde

Vivendo pouco e morrendo muito

Atualmente, médicos e pesquisadores têm dado atenção especial ao diagnóstico e tratamento da doença já instaurada. Os serviços médicos, hospitais e os planos de saúde aumentam juntamente com a quantidade de doenças e mortes. Alguma coisa não vai bem.

No início no século XX, as pessoas morriam sobretudo de doenças infecciosas. As quatro principais causas de morte no Estados Unidos eram pneumonia, tuberculose, difteria e gripe influenza. A expectativa de vida era em torno de 43 anos.

Graças a descoberta de antibióticos, as mortes por essas doenças infecciosas declinaram rapidamente, principalmente a partir da segunda metade do século XX.

Já no século XXI, a maior causa de morte se dá em razão das doenças degenerativas crônicas. Essas incluem as doenças arteriais coronarianas, câncer, AVC, diabetes, artrite, degeneração macular, catarata, alzheimer, parkinson, esclerose múltipla e artrite reumatóide. A lista é bem grande.

Qualidade de vida em declínio

Embora a expectativa média mundial tenha aumentado muito durante o século passado, nossa qualidade de vida, em função de vários fatores, piorou muito. Estamos essencialmente “vivendo pouco e morrendo muito” nas palavras de DR. Myron Wentz, um destacado imunologista e microbiologista americano.

Quantos anos você espera viver? Já pensou nisso? Além disso, como você deseja viver os últimos anos da sua vida? Longevidade sem saúde é tortura. Hoje a realidade dos idosos é dura, pois passam cerca dos últimos 20 anos de suas vidas acamados, doentes e dependentes até a morte. Isso é ruim para a pessoa que vive nessas condições, mas também afeta sua família com muito trabalho e tristeza.

É um ato de amor para você, e para sua família, cuidar da sua saúde de agora em diante. Para que você possa usufruir seus últimos anos de vida de forma saudável e autônoma.

É melhor se preocupar com a qualidade dos seus últimos anos do que com a quantidade de anos que ainda vai viver. Na verdade, não devemos nos preocupar, e sim, nos cuidar, fazendo tudo que está ao nosso alcance para termos saúde plena até a morte.

Longevidade x Tortura

O número de anos que vivemos não costuma ser o fator mais importante quando se trata de avaliar nosso método de cuidado com a saúde. Quem quer viver até uma idade avançada preso a uma cama ou sem reconhecer seus próprios filhos?

Mais de 60 milhões de norte-americanos sofrem de algum tipo de doença cardiovascular, mais de 13,6 milhões tem doença arterial coronariana. Embora tenha ocorrido um decréscimo no número de mortes por doenças cardiovasculares nos últimos 25 anos, esta ainda continua a causa número 1 de mortes nos Estados Unidos.

Lembrando que esse tipo de doença é totalmente curável ou controlada por meio de hábitos de vida saudável.

Apesar da grande quantidade de dinheiro investido em pesquisas e tratamentos para o câncer, este continua sendo a segunda maior causa de mortes no mundo ocidental. Os números tem aumentando continuamente ao longo dos anos.

Bom, é hora de olharmos para o sistema de saúde de outra forma. Mais hospitais e mais medicações alopáticas não têm resolvido o problema, na verdade têm piorado. Muitos dos tratamentos convencionais oferecidos hoje são ineficientes, não resolvem o problema das doenças degenerativas e médicos e pacientes devem avaliar, muito atentamente, a maneira como consideram os cuidados com a saúde hoje em dia.

Medicina Preventiva?

O que me deixa mais abismada atualmente é a aceitação massiva da grande maioria de pessoas, que simplesmente aceitam que vão desenvolver uma ou várias dessas doenças degenerativas crônicas. Essas pessoas vêem a medicina moderna como a salvadora, e os medicamentos como sua cura.

A maioria das pessoas, somente depois que adoecem, é que percebem que os tratamentos convencionas não oferecem cura, apenas prolongamento da doença, além da utilização do sistema médico e medicina alopáticas até o fim.

É hora de reavaliarmos nosso sistema de saúde juntos. Isso não é responsabilidade dos médicos, ou do governo. É nossa, de todos nós, como sociedade.

Eu quero viver bem até morrer! Quero ter energia e saúde até o último dia. Para isso,  preciso agir preventivamente em relação a minha saúde. Prevenir é melhor do que remediar. Precisamos fortalecer a medicina preventiva ao invés da medicina pós-problema.

Medicina pós-problema

A comunidade de serviços à saúde se orgulha da promoção de tratamentos preventivos. Mas você já parou para pensar melhor sobre isso? Existe uma cultura médica de estímulo para que todos façam exames períodos chamados de preventivos  – o famoso checkup. Quando olhamos para isso atentamente, não estamos falando de medicina preventiva, mas sim de detecção de doenças antecipadamente.

Pense nisso, os médicos efetuam rotineiramente exames de papanicolau, mamografias, exames de sangue e exames físicos com o objetivo de verificar se já existe em seus pacientes alguma doença silenciosa se manifestando. Isso não é medicina preventiva.

Óbvio que quanto antes essas doenças forem percebidas, melhor. Mas o ponto é, ao invés de investir tanto tempo e dinheiro em exames, para verificar doenças que já estão manifestadas, podemos direcionar esse tempo e investimento para realmente prevenir doenças.

Quando você vai fazer uma mamografia preventiva de mama e descobre que já existe um caroço lá, o que foi que você preveniu? Precisamos investir nossos recursos em proteger a saúde antes da doença.

A verdadeira medicina preventiva

 

Se queremos chamar algo de preventivo, então deve haver de fato uma prevenção. A verdadeira medicina preventiva envolve estimular e apoiar as pessoas na adoção de uma bordagem tríplice:

Dar às pessoas informações, ferramentas e estímulo é a verdadeira prevenção. A maioria das pessoas está disposta a fazer mudanças de estilo de vida necessárias quando entende o que está em jogo. E nisso, nosso sistema de saúde deixa a desejar. Deveria, tristemente, ser chamado de sistema de doença.

Quais são os ingredientes de um estilo de vida saudável

Atividade física essencial.

Porque? Porque promove:

Essa lista é bem persuasiva: qualquer pessoa que decidir desenvolver um programa de exercícios modestos, estará tomando uma decisão importante para evitar o desenvolvimento de diversas doenças.

Uma alimentação saudável

Boas razões:

Uma alimentação saudável é uma situação de ganhar/ganhar!

Suplementos nutricionais

De acordo com o Dr. Ray D, Strand, M.D, médico convertido à medicina preventiva verdadeira, autor do sucesso “O que o seu médico não sabe sobre medicina nutricional pode estar matando você”  os suplementos realmente  são essenciais à saúde. Eu uso suplementação há alguns anos e aproveito dos seus benefícios.

Ajudam o corpo a ter:

Sobre a suplementação, duas coisas são muito importantes:

  1. Não use suplementos genéricos, oferecidos em farmácias, e também não faça uso de suplementos do vizinho. Isso é muito comum. Uma amiga vai ao médico e começa a tomar um suplemento, faz propaganda da melhora e passa a receita para a outra pessoa, isso nos leva ao segundo ponto:
  2. A suplementação deve ser feita sob medida e sob orientação médica especializada. Para isso procure um médico que entenda de nutrição e pratica medicina preventiva de verdade.

Com esses três pilares você irá não apenas manter, mas também recuperar sua saúde plenamente.

Com saúde e alegria.