INFLAMAÇÃO X DOENÇAS
As doenças crônicas (asma, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer, obesidade, reumatismo, Alzheimer, Parkinson, doenças autoimunes etc.) aumentaram significativamente nos últimos 40 anos e hoje afetam cerca de 15% a 20% da população mundial.
É muita gente doente! Doenças provocadas por vírus, bactérias, fungos e parasitas perderam espaço entre as principais causas de mortalidade para as doenças crônicas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) registra que as doenças crônicas não transmissíveis são responsáveis por 63% das mortes no mundo e, no Brasil, por 74% dos óbitos. Tornaram-se, assim, grave problema de saúde pública. A conexão entre inflamações e o surgimento das doenças crônicas está comprovada pela ciência, o que fez aumentar a atenção que se tem dado aos processos inflamatórios no corpo e como eles podem ser controlados.
Você pode evitar, reduzir e até eliminar as inflamações do seu corpo com práticas saudáveis, tais como alimentação correta, exercícios físicos, exposição ao sol e evitando o estresse, entre outros fatores. É o melhor caminho para uma vida saudável, harmônica, plena. Dá para ser feliz!
O MUNDO MUDOU
É fantástico o desenvolvimento tecnológico e científico no último século. Os avanços na agropecuária e no processamento dos alimentos, por sua vez, proporcionaram comida em abundância, ainda que não em benefício de todos e muitas vezes contaminadas por produtos químicos, hormônios e antibióticos.
Esses avanços deveriam refletir em melhoria do estado nutricional da população mundial, contribuindo para sua qualidade de vida e longevidade. No entanto, aconteceu o contrário: a qualidade de vida de grandes contingentes humanos caiu e as pessoas estão cada vez mais doentes, ainda que permaneçam vivas por mais tempo graças aos avanços da medicina curativa. Mas uma vida doentia.
A carga genética tem uma pequena contribuição nesse quadro. As pesquisas mostram que o fator determinante está no estilo de vida das pessoas.
DA DESNUTRIÇÃO À OBESIDADE
Essas mudanças provocaram redução considerável nos casos de desnutrição no mundo, mas contribuíram para que o distúrbio nutricional predominante na atualidade seja o oposto, a obesidade. O excesso de comida, e comida não apropriada para nosso corpo, provoca frequentes inflamações internas.
A ingestão de alimentos inflamatórios ou substâncias tóxicas aciona constantemente o sistema imunológico de forma anormal, fazendo com que essa ferramenta de defesa do organismo passe a agredir ao invés de proteger o próprio corpo, levando às doenças crônicas e degenerativas e à morte.
MUDANÇAS ALIMENTARES
Abundantes e acessíveis informações sobre como se alimentar não são suficientes para mudança de hábitos alimentares. Mudanças alimentares são um dos maiores desafios dos profissionais e agências de saúde da atualidade.
Estratégias focadas exclusivamente no indivíduo nem sempre são suficientes para prevenção e controle dessa epidemia de doenças degenerativas. São necessárias são ações conjuntas, envolvendo profissionais de diferentes áreas: saúde, propaganda/marketing e educação, produtores de alimentos, órgãos governamentais, indústrias de alimentos, coaching e outras ferramentas.
Em razão da epidemia de doenças degenerativas decorrentes de processos inflamatórios, a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs uma estratégia mundial de prevenção dessas doenças, via promoção de padrões saudáveis de alimentação e de estilo de vida ativo.
MAS O QUE É INFLAMAÇÃO?
Inflamação é uma resposta imunológica à uma agressão sofrida pelo nosso corpo.
Algum nível de inflamação no corpo é essencial, pois é um componente-chave da resposta do sistema imunológico contra ferimentos ou invasores, explica David Katz, MD, autor de Disease-Proof: The Remarkable Truth About What Maets Us.:
“O sistema imunológico envia glóbulos brancos e outros mensageiros químicos para proteger o corpo contra ameaças como patógenos. Inflamação refere-se ao fogo amigo ou dano colateral que ocorre durante este processo. ”
A diferença entre a inflamação que protege seu corpo e uma “inflamação disfuncional”, ou seja, que não cessa e por isso causa doenças, é que os glóbulos brancos e outros compostos não param de agir depois que a ameaça passou. Seu sistema imunológico permanece sobrecarregado e acaba por machucar o próprio corpo. Rompe o revestimento das células do sangue, danifica os tecidos saudáveis e prepara o terreno para condições médicas crônicas.
Diz Dr. Katz:
“Se desligarmos a resposta inflamatória, não teremos sistema imunológico para nos proteger contra lesões, vírus, bactérias patogênicas, parasitas e câncer. Nós não viveríamos muito tempo. Precisamos de inflamação para sobreviver. Mas se o nosso sistema imunológico não funciona adequadamente, a inflamação pode nos matar.”
Pesquisas mostram que a inflamação está ligada a algumas das principais causas de morte nos EUA, incluindo doenças cardíacas, derrame e câncer, bem como obesidade, diabetes e demência. Hoje, até 50 milhões de americanos são afetados por doenças autoimunes, como artrite reumatoide, lúpus, esclerose múltipla e síndrome do intestino irritável, para citar algumas. Todas essas doenças são decorrentes do processo inflamatório disfuncional. Então, nosso corpo precisa inflamar!
Quando nos machucamos, ou sofremos uma lesão interna ou externa, nosso corpo responde com uma inflamação que gera a cicatrização do tecido machucado.
Quando somos invadidos por bactérias patogênicas, vírus, protozoários ou fungos, nosso corpo reage com uma resposta inflamatória que percebe e ataca o invasor.
CITOCINAS PRÓ-INFLAMATÓRIAS x ANTI-INFLAMATÓRIAS
Essa reação inflamatória mobiliza um exército de substâncias específicas, chamadas de citocinas pró-inflamatórias, com nomes bem exóticos como interleucinas, leucotrienos, interferons, prostaglandinas, TNF-alfa e outros.
Essas substâncias iniciam um processo de reconhecimento dos invasores e ou avaliação do estrago, para agir em nossa defesa, eliminando ou expulsando os invasores e cicatrizando os tecidos lesionados.
Essas substâncias, porém, podem confundir esses vírus e bactérias patogênicas com substâncias presentes naturalmente no nosso corpo, como por exemplo, proteínas grandes (glúten e caseína).
Para evitar esse risco o nosso organismo também precisa produzir substâncias chamadas de citocinas anti-inflamatórias, que têm a missão de migrarem até a região do corpo onde a batalha está ocorrendo, para controlar a ação das citocinas pró-inflamatórias, para que essas não exagerem e ajam contra o nosso próprio organismo.
A ação das citocinas pró-inflamatórias é fundamental para nos defender de invasores e reparar os tecidos lesionados pelo trauma local, mas não podem persistir por muito tempo, senão o próprio organismo sofre as consequências deste processo.
Esta ação das citocinas pró-inflamatórias versus anti-inflamatórias precisam atuar em perfeito equilíbrio para que tudo corra bem.
O QUE CAUSA INFLAMAÇÃO ?
A maioria das doenças começa com processos inflamatórios, geralmente relacionados com fatores ambientais externos, como agrotóxicos e outras toxinas, alimentação e estresse. Também por fatores intrínsecos do nosso organismo e como cada corpo lida com esses fatores externos. São muitos os fatores que levam à inflamação excessiva, entre eles:
- Cigarros
- Alimentação inadequada (produtos industrializados, glúten, açúcar, lácteos, soja, carne industrializada, alimentos contaminados com hormônios, antibióticos ou agrotóxicos)
- Poluição
- Falta de atividade física
- Obesidade
- Sono inadequado
- Estresse
- Estados emocionais como tristeza e raiva
- Reclamação
A alimentação é um dos fatores que mais causam inflamação, assim como é o melhor caminho para curá-la.
De acordo com o Dr. Katz:
“A alimentação é o material de construção das células brancas do sangue, mensageiros químicos e hormônios. Certos elementos encontrados nos alimentos podem ser usados para gerar compostos inflamatórios, e certos elementos podem gerar compostos anti-inflamatórios. Se você tem um desequilíbrio em sua dieta, você vai ter um desequilíbrio também no resultado dela.”
A DIFERENÇA ENTRE O VENENO E O REMÉDIO ESTÁ NA DOSE
Assim como a inflamação não é inerentemente boa ou má, o Dr. Katz destaca que, quando falamos de alimentação, não é necessário concentrar-se em bons ou maus alimentos.
“As pessoas têm uma tendência a começar uma dieta com fervor religioso. Mas tudo depende do contexto, éuma questão de equilíbrio. ”
– Katz.
Por exemplo, sabemos que alimentos ricos em ácidos graxos ômega 3 são anti-inflamatórios. Pesquisadores de Harvard descobriram que o nosso corpo converte os ácidos graxos ômega 3 em compostos que provocam uma espécie de desligamento no processo inflamatório. Mas isso não significa que você deve devorá-los.
“Além de serem anti-inflamatórios, os ácidos graxos ômega 3 quando consumidos em níveis extremamente elevados, podem inibir as plaquetas e evitar a coagulação ”
– Katz.
CUIDE DO SEU INTESTINO
A alimentação é um dos fatores mais impactantes no processo inflamatório do corpo e o intestino é o órgão que mais sofre o impacto dos nossos hábitos alimentares.
Dor de cabeça, alergias, prisão de ventre ou diarreia, dificuldade para dormir, cansaço constante, acne e vários outros sintomas podem ser indicativos de um intestino inflamado.
A maioria das pessoas acha que esses sintomas de inflamações recorrentes são normais e protelam ou deixam de adotar medidas de controle antes que a doença se estabeleça. Cultivam essas doenças crônicas silenciosamente, por anos, sem perceber que algo está errado.
A maioria desses sintomas são tratados com remédios que silenciam o incômodo, mas não resolvem a causa. A boa medicina e o bom senso apontam a necessidade de diagnosticar as causas antes de medicar os sintomas.
Pode levar muitos anos para um diagnóstico correto dessas doenças, porque os sintomas podem ser vagos e esporádicos.
A dificuldade de cicatrização, por exemplo, é sintoma de inflamação crônica e também indicativo do início da diabetes. Ao invés de esperar desenvolver a diabetes, trate o quanto antes a inflamação.
MEDICAÇÃO ALOPÁTICA
Na prática médica atual é comum a desatenção a esses sintomas, receitando-se drogas para eliminar ou mascarar os sintomas. Remédios que silenciam os sintomas do processo inflamatório, mas não resolvem a causa.
Na Conferência Anual Internacional do Instituto de Medicina Funcional, em junho de 2018, em Miami, enfocando as doenças autoimunes, o intestino foi apontado como órgão responsável pela saúde ou doença.
Médicos de todas as áreas: neurologistas, reumatologistas, cardiologistas afirmam categoricamente que as doenças autoimunes, crônicas e degenerativas começam em geral no intestino.
Aonde isso nos leva? Precisamos cuidar melhor do que acontece no nosso intestino.
E como fazemos isso? Basicamente não ingerindo alimentos e substâncias que inflamam nosso intestino.
SOLUÇÕES
Podemos evitar essas inflamações pelas nossas escolhas e estilo de vida que adotamos. O baixo consumo de vegetais está entre os cinco principais fatores de risco para a carga global das doenças. Esses alimentos são importantes na composição de uma dieta saudável, pois, além de ricos em micronutrientes e fibras, tem compostos bioativos, com propriedades funcionais.
O caminho para a cura das doenças que mais matam hoje está basicamente baseado numa alimentação saudável e uso de alimentos anti-inflamatórios, atividade física no mínimo três vezes na semana, exposição à luz solar, boa qualidade do sono reparador e o controle do estresse e das emoções.
RESTRIÇÃO CALÓRICA
Uma das ferramentas disponíveis para cessar os processos inflamatórios crônicos é a restrição calórica, ou seja, comer apenas o necessário. As primeiras observações de que ratos submetidos à restrição alimentar viviam mais que aqueles alimentados ad libitum (à vontade) surgiram nos anos 1930. A partir da década de 1970, aprofundaram-se os estudos sobre o sistema imune desses animais, sempre reforçando essa tese.
A possibilidade de se viver mais e com qualidade despertou grande interesse nos pesquisadores, proporcionando avanços no entendimento dos mecanismos que retardam o envelhecimento em animais. As experiências reforçam a tese de que dietas restritas em calorias evitam ou revertem os processos inflamatórios e prolongam a vida.
ÔMEGA-3
O balanço de macronutrientes e ômega-3 na dieta pode alterar a expressão de genes inflamatórios.
Os ácidos graxos ômega 3 apresentam múltiplos benefícios para a saúde. Seus principais componentes são o EPA e o DHA.
As pesquisas apontam que a quase totalidade dos benefícios neurológicos, cognitivos, visuais e anti-inflamatórios são derivados exclusivamente do DHA.
O DHA (ácido docosa-hexaenóico) é um ácido graxo de cadeia longa encontrado principalmente em peixes, frutos do mar, mariscos, óleos de peixe e alguns tipos de algas.
É parte integrante, estrutural e funcional de cada célula do corpo, desempenha um papel vital no cérebro e nos olhos e é absolutamente crucial durante a gravidez e a infância.
Como o corpo não pode produzi-lo em quantidades adequadas, você precisa consegui-lo através da dieta.
É um componente indispensável para a pele, olhos e cérebro.
Os níveis adequados de DHA fazem com que a comunicação neuronal fique melhor, mais rápida e mais eficiente.
Níveis baixos de DHA no cérebro ou nos olhos pode retardar a sinalização entre as células, resultando em deficiência visual ou função cerebral alterada.
O DHA também possui várias outras funções no corpo. Por exemplo, reduz os triglicerídeos no sangue e combate a inflamação, inibindo citocinas pró-inflamatórias.
PRINCIPAIS FONTES DE DHA
O DHA é encontrado principalmente em peixes selvagens, crustáceos e algas. Vários tipos de peixe e seus derivados são excelentes fontes, e podem fornecer boa quantidade por porção. Dentre estes, temos:
- Arenque
- Sardinhas
- Cavalinha
- Caviar
- Salmão (APENAS os selvagens)
Alguns óleos de peixe, como o óleo de fígado de bacalhau podem fornecer uma boa quantidade de DHA, porém, este óleo é extremamente delicado e estraga facilmente.
Importante ressaltar que alguns óleos de peixe também podem ser ricos em vitamina A, que em excesso pode se tornar prejudicial.
O DHA também pode estar presente em pequenas quantidades em carnes e produtos lácteos provenientes de animais alimentados com capim, bem como em ovos de galinhas caipiras soltas que ciscam. No entanto, pode ser difícil obter o suficiente apenas com a dieta. Se você não come regularmente os alimentos mencionados acima, tomar um suplemento é uma boa solução.
NUTRIÇÃO ANTI-INFLAMATÓRIA
O primeiro passo para uma dieta anti-inflamatória é abandonar os alimentos que causam inflamação. São alimentos inflamatórios: açúcar, glúten, gorduras trans (óleos vegetais e gordura vegetal hidrogenada), soja, carne industrializada, lácteos industrializados, produtos industrializados que contenham esses componentes. E todo alimento excessivamente processado.
Uma dieta pobre em fibras também é potencialmente inflamatória. Adicione fibras na sua vida diária através das frutas e vegetais.
Os ambientes em desarmonia e relações conturbadas que geram discussões e brigas também fazem mal ao nosso corpo e podem ajudar nos processos inflamatórios. Cada qual tem resistência específica à somatização desses fatores.
Antibióticos e outros medicamentos alopáticos comuns como tylenol e outros acidificam o sangue e tornam o corpo ambiente propício às inflamações.
Se você ainda não pode eliminar esses ingredientes da sua vida, pelo menos comece o processo de redução gradual.
Substâncias Anti-inflamatórias
O segundo passo é consumir substâncias anti-inflamatórias como:
- Ervas aromáticas como hortelã, manjericão, coentro e salsa
- Alho cru
- Açafrão
- Cebola crua
- Peixes ricos em ômega-3, como atum, sardinha e salmão (não criados em cativeiro)
- Sementes com ômega-3, como linhaça, chia e gergelim
- Frutas cítricas, como limão, acerola e jabuticaba
- Frutas vermelhas, como romã, morango e uva
- Vegetais como brócolis, couve-flor, repolho, todos cozidos
- Gengibre
- Óleo de coco
- Azeite de oliva extra-virgem
- Suplementos de DHA e EPA
- Resveratrol
- Probióticos
- Camu-camu
- Café orgânico feito na hora
- Extrato do grão de café verde
- Ácido alfa-lipoico
- Cacau
- Kombucha
- Vegetais fermentados em conserva
- Oleaginosas
HORMÔNIOS
Outro passo importante para promover a desinflamação do corpo é a regulação hormonal.
É importante consultar um especialista que, após exames laboratoriais, recomendem ou não complementação de hormônios bioidênticos.
VITAMINA D
Uma poderosa arma anti-inflamatória é a vitamina D. Essa substância que na verdade é um hormônio produzido pelo nosso próprio corpo, só pode ser sintetizado se tivermos acesso ao sol, de preferência diariamente. Ou através de suplementação. Existem vários estudos científicos mostrando o poder do sol e seus benefícios para a saúde. Uma crença fortemente construída é de que sol faz mal.
Esta “demonização” do sol teve – e continua tendo – um reflexo profundo na quantidade de enfermidades relacionadas aos baixos níveis de Vitamina D. O sol não só é o responsável, pela produção da vitamina D, como também é um regulador hormonal.
O endocrinologista americano Michael Holick (uma autoridade mundial sobre o assunto) aponta a grande importância de bons níveis de Vitamina D para o funcionamento adequado do organismo humano. Veja os benefícios:
- Atua como anti-inflamatório controlando a produção de citocinas pró-inflamatórias
- É Crucial para a absorção de cálcio nos ossos;
- Também Protege e previne contra o câncer de mama, próstata, intestino e ovários.
Baixos níveis da vitamina estão associados a um maior risco de obesidade, doenças degenerativas, depressão, perda de força muscular e um risco 60% maior de desenvolver doenças cardiovasculares.
Vitamina D é tão fundamental que absolutamente todas as células do seu corpo possuem receptores para ela. Isso prova como ela é essencial para o corpo humano.
O mito de que sol é causador de câncer de pele já caiu por terra com vários estudos que demonstram que na verdade, o sol atua contra o câncer.
Existem vários autores, como o David Asprey (Dieta à prova de balas) que afirmam que a correlação entre câncer de pele e sol é na verdade um engodo publicitário bancado pela indústria farmacêutica que produz os protetores solar.
Protetor solar comum tem várias substâncias cancerígenas como parabenos e sulfatos por exemplo. Esse produto em razão do forte marketing tem sido utilizado em larga escala e é na verdade o que pode estar causando câncer.
Os níveis considerados “normais” ou “na média” para exames que analisam os níveis de vitamina D no corpo, na verdade não são ideias, pois referem-se a média da população analisada, que é muito baixa. A grande maioria da população tem níveis muito abaixo do recomendado.
Por isso, ao fazer o exame para descobrir se está com deficiência deste hormônio, é preciso fazer a leitura do resultado com um médico competente. Se você tem sintomas como fadiga, desânimo, tristeza, é possível que apesar de você estar na média, você esteja na média matemática, não na média da saúde.
Não é necessário um tempo de exposição prolongado para produzir a vitamina D. Mas é fundamental que você tente aproveitar pelo menos um pouco de sol diariamente, e se isso não for possível, procure um médico que saiba avaliar e orientar a suplementação adequada para seu caso individual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- David Katz, MD, The Remarkable Truth About What Maets Us
- A Dieta da Mente para a Vida, David Pearmutter
- Amigos da Mente, David Pearmutter
- A Dieta da Mente, David Pearmutter
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- Importância de gordura alimentar na prevenção e no controle de distúrbios metabólicos e doença cardiovascular
- Fibra alimentar: ingestão adequada e efeitos sobre a saúde e o metabolismo.